Relevância da ciência brasileira cresce 21% no mundo desde 1996 (Et al. #273)

A produção de conhecimento científico desempenha, globalmente, um papel crucial no avanço das fronteiras do saber e na resolução de desafios complexos. A publicação de artigos tornou-se o veículo primordial para disseminar descobertas, teorias e inovações, conectando pesquisadores e comunidades acadêmicas em todo o mundo.

Neste contexto, um relatório recente da Agência Bori em colaboração com a Elsevier destaca a ascensão notável da ciência brasileira no palco global. Entre 1996 e 2022, a produção científica nacional cresceu impressionantes 21%, evidenciando que nossos pesquisadores estão escrevendo uma narrativa de sucesso em termos de produção consistente e impacto acadêmico.

Igualmente, tal resultado se reflete não apenas como uma expansão quantitativa, mas também um aumento substancial na qualidade e relevância das contribuições científicas do país, posicionando-se, com isso, como uma força cada vez mais influente na comunidade científica internacional.

A análise abrangente empregou ferramentas como SciVal e Scopus, oferecendo uma visão aprofundada do impacto acadêmico da produção científica brasileira em comparação com seus pares globais.

Durante as duas décadas abrangidas pelo levantamento da Agência Bori e Elsevier, o número de artigos científicos publicados no Brasil aumentou passou de 8,3 mil em 1996 para 74,6 mil em 2022.

A ferramenta SciVal, utilizada para a análise, revelou que o impacto acadêmico da ciência brasileira, medido pelo FWCI, evoluiu de 0,7 em 1996 para 0,85 em 2022. Esse indicador ressalta a crescente influência da pesquisa brasileira e demonstra a capacidade do país de manter padrões de qualidade mesmo diante do significativo aumento na produção científica.

O relatório ainda destaca as instituições brasileiras que se destacaram globalmente entre 2020 e 2022, figurando entre os 10% mais citados mundialmente. Esse fenômeno é exemplificado pelo notável aumento no número de artigos de pesquisadores brasileiros no “Top” 10%, passando de 569 em 1996 para 5,4 mil em 2022.

Entre as instituições de destaque estão USP, Unicamp, Unesp, UFRGS, UFRJ, UFMG, UFSC, Unifesp, Fiocruz, UFSCar, UFPR, UFSM, Embrapa, UFRN e UnB.

Fonte: Agência Bori
Foto: Kasto80 / Dreamstime.com

Curso sem código sympla cadastrado

Anúncio importante:

A ZEPPELINI NÃO COMERCIALIZA NENHUM TIPO DE ASSINATURA DE REVISTAS.

Caso receba alguma ligação em nosso nome, não efetue nenhum tipo de pagamento, pois trata-se de fraude.